Quando adoecemos procuramos o serviço de saúde, o médico diagnostica a doença, prescreve o medicamento e entrega uma receita médica. Costumo dizer que quando a criança for tomar um medicamento e surtir o efeito desejado anote o nome do medicamento ou guarde a receita. Normalmente, na infância surgem com frequência os problemas respiratórios, alérgicos, eles são comuns com a mudança de temperatura ou as chamadas sazonais “típicas” de cada estação, podendo no inverno ou verão chover ou fazer calor, manhã esquenta, tarde esfria, no verão parece estar no inverno, alguns dias do inverno parece estar no verão. Tempos chuvosos, ar seco. Tenha em casa um recipiente pequeno para guardar os medicamentos recomendados e longe do alcance das crianças, protegidos da luz e do calor. Fiquem atenta quanto à dosagem, peso, reação adversa, intolerância, alergia a algum tipo de medicamento, o que causa alguma reação adversa, suspenda, observe, caso seja prescrito novamente, precisará avisar o médico. Marque uma consulta com o pediatra da criança, relate as intercorrências. Anote as principais dúvidas para serem esclarecidas no ato da consulta. No pronto atendimento, a cada turno, troca de plantão, muda também o profissional, eles não conhecem a criança, terão que examinar novamente; muito profissional desconhecido em pouco tempo em contato direto com a criança, despindo-a, abrindo e fechando a boca, realizando a ausculta pulmonar através do tórax, apalpando o abdome, chororô daqui, chororô dali, pode irritar. Ambiente limpo, arejado, em alguns casos sem carpetes, ursos de pelúcia, cobertores de lã, melhora o quadro alérgico. Busque por medidas eficazes contra os processos alérgicos, bacia com água, toalha úmida, etc... Muitas inalações com soro fisiológico, rinossoro no nariz (narinas), tratamento demorado, noites em claro, cabeceira um pouco elevada, chazinho caseiro de camomila, hortelã, (mel: recomendado para criança acima de 2 anos), própolis, tudo para fazer a criança dormir bem e melhor. Alívio imediato, medicamento certo, prescrição e orientação médica. Pronto Socorro não trata o problema como na consulta de rotina com o pediatra, será atendido, medicado, liberado com a prescrição, em casa seguirá o que foi instruído, se possível, ligue para o pediatra da criança. Algumas mães pedem para o pediatra receitar um medicamente de doze em doze horas porque facilita, é mais seguro, não corre o risco de esquecer, mas nem todos podem ser prescritos de doze em doze horas, não há possibilidade, terá que ser de 6/6 ou de 8/8. Atrasou o horário do antibiótico não abandone o tratamento, reinicie em outro horário, se necessário, o médico poderá na consulta modificar em caso de Intolerância. A mãe deverá avaliar a situação ao qual a criança se encontra. Medicar em qualquer horário será prejudicial, avalie o estado e trie um horário, por exemplo: 6/6H. 06-12-18-24 / de 8/8H. 6-14-22 e de 12/12H. 09 e 21H. Devido à praticidade e rapidez, algumas pessoas preferem evitar as filas nos hospitais, não se deslocam por ser longe ou pela dificuldade no transporte público, vão à farmácia e os técnicos indicam uma porção de medicamentos, alguns proibidos para menores de dois anos, sem prescrição médica e de complicações mais graves, não sendo recomendados para o estado geral da criança, outros pela prática de receber receitas e pela venda dos medicamentos sabem até melhor que muitos profissionais, porém, não há respaldo legal para essa prática e existe criança que é alérgica ou intolerante, um risco. Mesmo os prescritos pelos médicos, se não curar, mantém os sintomas ou pode dar alguma reação, há quem diga que a criança só melhora depois que toma o medicamento indicado pela irmã, vizinha, se automedica, misturam os medicamentos e nem todos conhecem os riscos à saúde. Existe todo um contexto, desde a farmocinética até a farmacodinâmica do medicamento: como interage, em quanto tempo, onde vai atuar, de que forma será eliminado, o que vai combater, etc. Uma coisa é você comprar um medicamento que surtiu o efeito desejado, foi prescrito após uma consulta médica, precisou tomar o mesmo medicamento depois de um tempo, outra coisa é você comprar um medicamento indicado por uns e por outros que segundo relatos deram certo, não é o correto, mas se for tomar o medicamento indicado por conhecidos, procure saber se a criança passou pelos mesmos sintomas, mas lembre-se, o errado pode ocasionar complicações ao organismo. Fiquem atentos!
Por: Margarete Oliveira Messias
